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segunda-feira, 11 de junho de 2012

ACADEMICISMO

(CON)FALB e InBrasCI

                            (Marilza de Castro)

O Academicismo é movimento cultural nascido bem antes de Jesus, já em 380aC, quando Platão dava aulas, palestrava nos Jardins de Academus, Cefiso, Atenas, Grécia; grupos de estudo e debates em que os filósofos e pessoas de conhecimentos buscavam enriquecer-se de sabedoria., através da reflexão em torno das exposições feitas.

Platão começou como poeta, rasgou seus escritos quando ouviu Sócrates; abandonou a poesia, exilou-se (depois de tentar salvar Sócrates, seu mestre) e voltou para lecionar nos jardins de Academus (donde provém o nome de Academia para as reuniões de saber). O ensino de Platão, porém, não predominou pelos tempos e parece que nunca andou tão em baixa como nos dias de hoje. A falta de interesse pelo próximo, um egoísmo descabido, a inflação de egos inflados está levando grande parte da humanidade para o caos,a desintegração. O interesse dos governantes das nações é cada vez mais em um enriquecimento tresloucado e em um poder manipulador das massas, trazendo à flor da pele uma insensibilidade à miséria, à dor do outro, ao desemprego, chegando a buscar destruir os quese colocam em oposição a seus intentos. Que se dane o povo, parece ser a máxima de hoje .

Aquele Deus socratiano respeitado como pura perfeição energética criadora, hoje já quase não é reconhecido ou seja, hoje, o Deus dos que manipulam o mundo é a moeda tilintante e o “Dai a César o que é de César”, dito por Jesus-Cristo,já não faz sentido para uma humanidade em que os verdadeiros valores estão desvalorizados. “A corrida alucinada pelo poder monetário massacra a atualidade, alimenta a corrupção,

arruina consciências, deturpa a função do Estado e joga por terra todos os esforços daqueles gênios gregos que, há milênios, sonharam um ser humano à semelhança de Deus . A política que o governo adota no Brasil, é a antítese daquela moral que a escola de Sócrates sonhou para a humanidade; uma cruel camisa de ferro foi imposta: uma Nação cuja vocação é crescer” (Antônio Lopes de Sá), hoje é destruída pelo crescimento indevido de alguns, espoliando o povo e o território nacional.

Através dos tempos e dos povos, o hábito do academicismo se difundira e Portugal, a nossa Pátria-Mãe, a partir do século XVII já tinha suas Academias oficiais e particulares, estendendo, o movimento, a suas colônias, inclusive o Brasil, a partir do século XVIII...

O movimento academicista expandiu-se por todo o território brasileiro, mas o espírito de Academus, como o dissemos antes, já não era o mesmo.

A fundação da Academia Brasileira de Letras – ABL iniciou-se no século XIX, mas só se concretizou no século XX; finalmente, a ABL teve sua sede fixa no Petit Trianon, prédio construído para acomodar uma representação francesa nos festejos do centenário da Independência do Brasil e posteriormente doado à ABL.

Em 1936, Afonso Costa, um dos fundadores da Academia de Letras da Bahia e secretário da Academia Carioca de Letras do Rio de Janeiro lançou a idéia de um congresso de Academias de Letras, congresso que se realizou no Rio esse e foi dirigido pelo Mestre Fernando de Azevedo, então Presidente da ABL. Desse congresso originou-se a Federação das Academias de Letras do Brasil-FALB , em princípio com um forte vínculo entre as Entidades envolvidas,entretanto a ABL logo deixou de dar uma maior importância ao órgão máximo da Cultura brasileira, que ela própria fora uma das fundadoras, a 1° de julho de 1936...

As Academias de Letras proliferaram, não só no Rio de Janeiro, bem como em todo o território nacional, de forma que, dada à grande extensão do mesmo, ficava inviável a constante comunicação entre a FALB e todas as Entidades a serem organizadas e orientadas pela Federação, ainda mais que a Federação nunca contou com qualquer ajuda dos poderes públicos ou particulares. Na tentativa de sanar as dificuldades que a FALB enfrentava, surgiram as Federações Estaduais, cada uma em seu Estado, como um braço executor das determinações da FALB, mas um conglomerado de Federações Estaduais não deve servir a uma outra Federação, mas sim a uma Confederação e assim surgiu a Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil - CONFALB, herdeira plena da FALB – tendo dela só mudado o nome pelos motivos explicados - fundada a 25 de agosto de 2004, que vem buscando, desde então, seu reconhecimento e fundamentar cada Federação Estadual e levar ao mais alto nível a Cultura acadêmica brasileira e. através dela, resgatar não só a honra e a dignidade dos que a perderam num culto indevido ao material, como também fazer despertar o espiritualismo e a divindade adormecidos dentro dos indivíduos e isso nada tem com religiosidade e sim com consciência interior e valorização da verdade primordial e única, por mais que a mascaremos, dizendo que a verdade é de cada um, portanto que são múltiplas as verdades, quando a verdade de cada um é nada mais, nada menos que ótica, ponto de vista pessoal, interpretação individual e só é realmente válida quando converge para a Grande VERDADE. O InBrasCI – Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais, ao ser gerado, sua Presidente- Fundadora seguiu inspiração da (CON)FALB e seu criador, o dela então Presidente Francisco Silva Nobre, que sempre o apoiou, desde a sua concepção, pelo que tornou-se seu Primeiro e Eterno Presidente de Honra.