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quarta-feira, 24 de julho de 2013

25 DE JULHO


Independente da época...
          


Escrever é fundamental.
 
 
 
Nos dias de hoje, quem não precisa mandar mensagens pelo correio eletrônico, escrever relatórios, etc ? Antes "aulas caligrafia", hoje, graças ao computador mudamos o tipo de escrita, tornando possível redigir um texto de modo adequado e elegante.
 
Escrever é dar asas aos pensamentos.
 

DIA 25 DE JULHO - DIA DO ESCRITOR

O escritor é um criador de imagens, personagens, fantasias que incita o leitor viajar por histórias reais ou inventadas.

O escritor proporciona momentos de tantas emoções que leva o leitor a conhecer, também, outros mundos.

O escritor através de suas histórias, forma opiniões e também estimula a criatividade pelo abrir pensamentos em novos espaços e tempos.

Parabéns aos escritores que com suas palavras trazem emoção, reforçam laços de amor, que em outras ocasiões confortam e transmitem coragem.

No dia 25 de julho de 1960, após a realização do primeiro Festival do Escritor Brasileiro, promovido pela União Brasileira de Escritores – tendo João Peregrino Júnior na presidência, e Jorge Amado, como vice-presidente - foi criado o Dia do Escritor. Uma justa homenagem a todos aqueles que receberam o dom de transcrever em palavras, relatos, histórias, fantasias, sentimentos e vivências.
Um escritor pode nos fazer chorar, rir, ter medo. Um escritor pode nos fazer repensar, mudar de ideia. Um escritor nos leva a viver ou partilhar emoções e experiências, sem que precisemos sair de casa.
 
Desejamos àqueles que escrevem não percam o foco de que:
 
TODOS SOMOS ESCRITORES DA NOSSA PRÓPRIA HISTÓRIA E QUE A CADA UM COMPETE FAZER O MELHOR ROTEIRO.
UNS TÊM A OUSADIA DE ESCREVER OUTROS NÃO.
 

Aos escritores o InBrasCI
deseja um FELIZ 25 DE JULHO.

 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

BANDEIRA DA PAZ.

Incorporado ao acervo do InBrasCI a Bandeira da Paz.

 

O Significado Universal da Bandeira da Paz

Hasteada sobre monumentos culturais e carregada por braços que celebram ou exigem a liberdade, a paz, a fraternidade, a igualdade e a justiça, a Bandeira da Paz é um poderoso símbolo universal, adaptado de elementos simbólicos presentes em diversas culturas pelo sábio Nicholas Roerich, destinada a servir como divisa da elevação da cultura e da paz por sobre guerra.
Ela foi desenvolvida como símbolo do Pacto Roerich, um tratado internacional assinado em 15 de abril de 1935, o primeiro dedicado à proteção das instituições artísticas e científicas e dos monumentos históricos. A ideia mais importante deste Pacto é o reconhecimento legal do fato de que a defesa dos objetos culturais é mais importante do que a defesa militar, e que a proteção da cultura sempre deve preceder qualquer necessidade militar.
 
A Bandeira foi proposta por Nicholas Roerich, para um Pacto Internacional dos valores culturais, que em suas palavras corresponde a um ideal humanitário destinado a ser o guardião das realizações culturais da humanidade.
Isso a torna um instrumento semelhante à Cruz Vermelha, que por sua vez está destinada ao trabalho de aliviar os sofrimentos físicos dos seres humanos. Mais abstrata no entanto, a Bandeira deve ser o símbolo do planeta como um todo, de todo o mundo civilizado, e não de uma única nação.
O filósofo e pintor Nicholas Roerich (1874–1947) foi quem deu início ao movimento moderno que defende e preserva os objetos culturais, como princípio fundamental da ideia de Paz entre as Civilizações. Além de ser reconhecido como um dos maiores pintores russos, seu maior feito durante a vida foi o Pacto Roerich, assinado pelos congressistas dos estados americanos no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, DC.
Nicholas Roerich nasceu em São Petersburgo, e desde cedo recebeu o estímulo de seus pais para que se dedicasse à pintura. Aos 26 anos de idade ele se mudou para Paris, para aprender com Fernand Cormon, o professor de Van Gogh e Toulouse Lautrec. De volta à São Petersburgo, casou-se com Helena Shaposhnikova, quem se tornaria a criadora da filosofia do Agni Yoga.
 
A ideia de proteção dos monumentos culturais foi formulada antes de sua ida à Paris. Durante suas escavações na província de São Petersburgo, Roerich percebeu a necessidade de defender a visão de mundo que as civilizações antigas legaram ao mundo moderno na forma de monumentos.
Logo depois, Roerich e sua esposa viajaram por cerca de quarenta antigas cidades russas, criando uma ampla série de estudos arqueológicos e quase uma centena de pinturas dos lugares visitados. Então, desde a guerra entre a Rússia e o Japão (1904–1905), Roerich passou a escrever por mais de uma década diversos artigos nos quais expressava a necessidade de um tratado especial para a proteção das instituições e dos monumentos culturais.
 
Apenas em 1929, mediante a colaboração de um doutor em Direito Internacional e Ciências Políticas de Paris, Roerich preparou o projeto de um Pacto para a proteção dos valores culturais. Ao mesmo tempo, propôs um símbolo distintivo para identificar os objetos que tivessem a necessidade desta proteção, que viria a se tornar a Bandeira da Paz.
 
Seu fundo branco ostenta esferas da cor do amaranto, três delas unidas dentro de um círculo para simbolizar a Eternidade e a Unidade. O sinal da Trindade pode ser encontrado espalhado por todo o mundo, especialmente nas religiões. Contudo, cada pessoa pode enxergar nestas três esferas avermelhadas e no círculo que as envolve aquilo que bem entender.
 
Há quem enxergue neste símbolo o passado, o presente e o futuro, unidos pelo círculo da eternidade. Outros verão a religião, a ciência e a arte inseridas no círculo da cultura. Cristãos enxergarão a Santíssima Trindade, budistas verão o Buda, o Dharma e o Sangha, hindus reverenciarão a Trimurti, ou seja, Brahma, Vishnu e Shiva, enquanto os gnósticos recordarão da Morte, do Nascimento e do Sacrifício, os Três Fatores de Revolução da Consciência.


Joilson Pinheiro, o poeta baiano que vive na Rocinha, no Rio de Janeiro.  Nasceu no Recôncavo da Bahia nos anos sessenta. Em 1981 mudou-se para Salvador e, em 1999, migrou para o Rio de Janeiro. Mora na Favela da Rocinha onde vive aprontando; realiza eventos literários, apresenta um programa de rádio dedicado à poesia e desenvolve uma oficina literária para crianças e adolescentes.
Depois de lançar o livro "O Veludo e o Espinho" em 2005, o morador da Rocinha mergulhou fundo em um romance sobre Calabar, um ex-quilombo em plena zona nobre de Salvador. O livro ainda não foi publicado, mas gerou um vício de escrever sobre comunidades e favelas do Brasil. Enquanto a grana para custear o romance não vem, Pinheiro retorna à poesia sem se assumir poeta e agora apresenta outro livro com poemas. Fala de amor, usa sua letra afiada para criticar a política, a violência e a miséria brasileira, não esquece suas musas, as crianças, a Natureza e as duas capitais que são suas paixões urbanas: Salvador e Rio de Janeiro. Confessa, porém, que está rolando uma desviada poética urbana por conta de uma paquera, meio erótica, meio insana, que o leva a um flerte com Maceió.
Na capa do novo livro não tem o nome do autor. Tem uma foto da favela da Rocinha ao fundo e o olhar pleno de um moleque lendo um livro em cima de uma laje emoldurada pela intrigante, corajosa, debochada, crítica e irreverente pergunta: É Poesia?
Se o próprio autor faz esta indagação e não diz seu nome é porque ainda lhe faltam respostas sobre o que é mesmo que ele faz.
Sabe bem duas coisas: que o samba pegou o autor de jeito, tanto que até dor de cotovelo vem em forma de poema e que esse enredo colorido das letras ainda o incomoda. Ele insiste em não se achar poeta. Diz que escreve em versos para disfarçar, enganar e falar de um povo sem voz nem letra que o traduza.