Trata-se de um poema sintético, capaz de inverter ideias correntes de que a poesia está num beco sem saída. Essa forma nova demonstra uma via de saída para a poesia – aldravia. O Poema é constituído numa linométrica de até 06 (seis) palavras-verso. Esse limite de 06 palavras se dá de forma aleatória, porém preocupada com a produção de um poema que condense significação com um mínimo de palavras, conforme o espírito poundiano de poesia, sem que isso signifique extremo esforço para sua elaboração.
Aldravias publicadas por outros poetas:
http://www.jornalaldrava.com.br/pag_aldravias.htm
ALDRAVIAS de Andreia Donadon Leal
1
lampejos
metonímias
via
de
poesia
aldravias
2
Aldravias
buscam
continentes
em
longínquas
porções
03
Poetar
é
dar
aldravias
às
palavras
04
Aldravia
não
é
provérbio
é
pro-verso
05
Jaz
utopia
na
poesia
da
contemporaneidade
06
Poema
já
foi
sem
receituários
apelativos
07
Im-pulso
poético
é
choque
estético
inicial
08
Cheirar
poesia
eis
o
meu
meu
vício
09
Injetar
doses
de
poesia
no
pulso
10
Um
dia
morrerão
todos
os
imortais
11
Levantei
Levantei
vinte
vezes
para
respirar
noite
12
Estética
kantiana
crítica
de
juízo
inalcançável
13
Necessidade
aspirar
poesia
todos
os
dias
14
Que
segredo
há
na
razão
?
15
Salto
de
cova
nascimento
do
artista
16
Em
extinção
última
flor
do
Lácio
17
Odiar
nem
em
minha
última
instância
Andreia Aparecida Silva Donadon Leal - Deia Leal
Diretora de Projetos do Jornal Aldrava Cultural
Governadora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais-Minas Gerais
Presidente Fundadora da ALB-Mariana
Mestranda em Literatura-Cultura e Sociedade pela Universidade Federal de Viçosa
Exposição Virtual de Obras de Arte:
(31) 8893-3779 (31) 8893-3779
Ponto Itinerante de Leitura
http://pontoleituramariana.blogspot.com/
Jornal Aldrava Cultural - http://www.jornalaldrava.com.br/
A vida é metonímica
cada olhar
é cada olhar
e o contínuo
que ela
parece ser
é soma de frações.