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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

RD-InBrasCI-MS

Grupo Eco do Santa Marta:



.O Baukurs Cultural acolherá em seu espaço um evento promovido pelo Grupo Eco do Santa Marta:


"Poema – como linha de confluência entre asfalto e morro".


Poetas da cidade do Rio de Janeiro são convidados para um respirar poético coletivo dentro do tema sugerido, num diálogo entre segmentos variados de nosso expressar e matutar em versos cantados ou falados!



Data: 22 de outubro, sábado, 17h.

Local: Baukurs Cultural – Rua Goethe, 15 – Botafogo

tels.: 2530-4847 / 2246-6242

Link do Baukurs Cultural: www.baukurscultural.com.br

Sejam bem-vindos a nosso coquetel poético regado a água e vinho.

Abraços.

Vera Versiani.

http://veraversiani.blogspot.com

Luiz Carlos Leme Franco -lemefranco@pop.com.br

( Cuba , 23,33h de 12 10 11)


O rio flui sempre,

EMBORA suas margens o comprimam.

Seus peixes nadam livres,

EMBORA a correnteza os arraste para baixo.

O mundo evolui,

EMBORA a bestiliadade exista.

Suas leis se impõem,

EMBORA tentamos fugir delas.

A vida é eterna,

EMBORA a nossa existência seja finita.

Sua contemporaniedade é certa,

EMBORA não compartilhemos dela.

A Ética ensina,

EMBORA não a estudemos.

Sua moral é justa,

EMBORA não a temos.

O pensamento trabalha,

EMBORA não o notamos

Sua decisão é perfeita,

EMBORA não a sigamos.

A morte é real,

EMBORA não a entendamos.

Sua proximidade é crucial,

EMBORA não nos preparamos para ela.

A Terra está com fome,

EMBORA não notamos.

Sua gula é drástica,

EMBORA não a sanemos.

Nossa consciência existe,

EMBORA a embotamos.

Sua persistência é essencial,

EMBORA não lhe damos valor.

EMBORA interagimos com o mundo,

como interagimos,

nossa ação aqui é fundamental.

EMBORA queiramos viver,

Se não somos sócios da vida, do mundo,

dos rios, da Terra, e não trabalhamos com o pensamento,

com a consciência e moral,

a morte nos acontece antes de morrermos.

Precisamos valorizar nossa presença aqui,

EMBORA estejamos cada vez mais alienados.

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ATUAR PELA PAZ... VIVER NA PAZ!



(Carvalho Branco)






Falar de Paz está virando lugar comum...


É chic... nobre... dá status...


Aos olhos do mundo aumenta o nosso zoom...


É como o que faz a diferença entre o viajar


em um DiMora Natalia ou em nosso velho “bus”...


Por que não se preocupar realmente com a Paz?


Essa é, de fato, uma boa pergunta.


E enquanto tanta gente assunta,


pela Paz, o que realmente se faz?


Em equilíbrio e tranqüilidade,


o Grande Arquiteto do Universo


tudo criou e doou, em seu amar,


à sua criação, total felicidade...


E hoje, eu, através de cada meu verso,


busco semear, pela humanidade,


essa mesma semente do amor,


que pode eliminar a lágrima, a dor


de cada ser humano, que traz,


em si, a chama da divindade...


Busco ser mais um incentivo ao ato de pazear...


A morte não é um fim, é uma passagem...


Todo ser que passa através dela,


prepara-se para um renascer no Criador!


Nem sempre, porém, essa grande chance se revela


da primeira vez que se empreende a grande viagem.


Quantas e quantas vezes mais


será preciso retornar ao térreo plano,


para se compreender quanto é insano


dar mais realce ao dinheiro


do que querer bem a seu irmão?


Para se lembrar, o homem, que é herdeiro


do Grande Pai no ato da evolução?


A Paz não se compra, não se vende,


vem de cada ser, de seu interior


e com ela o homem evolui, ascende...


Que se faça a luz na mente humana,


que a névoa que a empana


possa se desfazer


e, por fim, na Paz, possa ela viver...


Para que o homem possa ser,


por fim, o Deus que habita o seu ser!...


(Carvalho Branco é Marilza de Castro)