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terça-feira, 19 de agosto de 2008

VESTIDA DE AMOR II

Um poema feito agora, em resposta aos versos da amiga que pranteiam o amor que se foi ao infinito... Sempre entendi que, quando se escreve, não importa o sexo, é deixar fluir poesia... ou seria uma mensagem do além?
Carvalho Branco, a alma poeta que flutua ao sabor do amor, da poesia ...
Marilza de Castro, uma mulher, uma rebiscadora de palavras, uma semeadora de felicidade... corpo e alma de artista...
Luz, Paz e Amor!!!...

VESTIDA DE AMOR II
(Carvalho Branco)

Vestida de amor, assim tão reluzente,
Vejo-te hoje, como ontem e amanhã...
Vejo o brilho de bela estrela cadente,
Vejo a luz de uma nova Aldebarã!

Não se vive de passado,só do presente...
O físico se alquebra, mas a alma é sã!
O amor é, cada vez mais, emoção crescente;
Se o tempo alterna a imagem, sempre vã,

Nada importa a um coração de amor fremente...
As quebradas da vida fortificam...
O amor transmuta o triste em sorridente
E as esperanças de alegria se triplicam...

Um rei nunca perde a majestade... Sente...
Guerreira fostes e o és pela coragem,
Que buscas esconder teimosamente...
No éter resplandece tua eterna imagem!

Tua alma grita a verdade, teu verso mente...
Sombra desnuda do nada é solidão!
O espelho, que te exibe a face rente
À morte, não te é pai e nem patrão...

Vive tua vida independentemente,
Pois o amor fervilha em nobre coração...
Ergue-te desse catre decadente,
Salta dessa mortalha da desilusão!

O amor que enlaça, une eternamente...
Nada se perde, tudo se transforma...
Se da presença física fazes-te carente,
Lembra: o ser amado só mudou de forma...

Meu amado terreno ser vivente,
Que o meu viver em qualquer Plano adorna;
Chega-te a mim, através da tua mente,
Que a minha essência já sobre ti se entorna!

Vestida de amor e luz recente,
És a bela adormecida em meu jardim.
De meus lábios, um beijo, sempre pendente,
Aguarda-te... Glorioso despertar enfim!...