CULTURA DA PAZ
De Marilza
de Castro
O
Rio de Janeiro e outros estados do Brasil há pouco passaram e ainda vêm
passando por situações inusitadas: enquanto a sociedade evolui e desperta para
seu direito de solicitar e reclamar, de maneira correta e pacífica, o que lhe é
devido, ao mesmo tempo, parte dessa sociedade ainda vem se mantendo no estado
primitivo animal, deixando que a fera que dentro dela reside escape e provoque
discórdia, violência, morte...
Jean-Jacques Rousseau (também conhecido como J.J. Rousseau ou simplesmente Rousseau) (Genebra,
28 de junho
de 1712
— Ermenonville,
2 de julho
de 1778)
foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata suiço.
Um de seus pensamentos dizia: "O homem é bom por natureza. É a sociedade
que o corrompe."
Na
realidade, o que ele queria dizer é que o homem, no estado em que nasce, é
livre de regras e conceitos, só conhece uma lei: o instinto animal que nasce
com ele, dentro dele, que lhe dita o único direito que conhece – o de tomar, do
jeito que puder, o que desejar, destruindo o que não lhe servir... E que assim
como os animais outros, pode ser mais ou menos feroz, mais ou menos destruidor,
mais ou menos carente... A sociedade em que viver é que moldará suas tendências,
alterando o seu estado inicial (corrompendo), Assim, o mais feroz, o mais
destruidor, se a sociedade não lhe cultivar, não lhe desenvolver o amor, que
também é instintivo nele, mas fica mais no seu profundo, não lhe ensinar uma
cultura de paz interior, nunca evoluirá. É importante que cada governo tenha um
projeto para ensinar a seu povo a Cultura da Paz.
