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sexta-feira, 21 de junho de 2013

A ESPIRITUALIDADE, A RELIGIOSIDADE E O ATUAL MOVIMENTO DE MANIFESTAÇÃO POPULAR NO BRASIL

 
 
 
 Benjamin Teixeira de Aguiar em diálogo com o Espírito Eugênia-Aspásia. http://www.saltoquantico.com.br/2013/06/19/manifestacoes-populares/#sthash.zg039y7O.dpuf
 
(Espírito Eugênia-Aspásia) – Questões complexas demandam abordagem interdisciplinar; e, se são também profundas, remetem às estruturas constitutivas da psique humana. A iniciativa multidimensional de interpretação do que se passa é o que se arriscará logo fazer, nos esforços conjuntos de acadêmicos e peritos, sobremaneira com perspectivas ao gosto da cultura hodierna do domínio físico de existência: de tom econômico, político e social. Tais pontos de vista não estarão equivocados: apenas permanecerão incompletos, se não considerarem o tecido profundo da alma popular e, basicamente, da alma humana, porquanto multidões são formadas de pessoas, com seus sentimentos e idiossincrasias, suas aspirações e desejos frustrados, sejam de caráter social, econômico, cultural, psicológico, espiritual etc. Não se pode ignorar a força do inconsciente coletivo. As coletividades conformam estruturas psíquicas que, em alguns momentos, podem manifestar-se de modo pujante, irrompendo, por vezes com violência, de acordo com o grau de repressões sofridas no correr do tempo. É o caso do povo brasileiro, de perfil pacato e pouco belicoso, que, por isso mesmo, permitiu que tensões fossem acumuladas longamente, propiciando, por conseguinte, a conjuntura do “explodir a panela de pressão” da calma e ordem habituais. E os jovens, por serem menos atreitos a condicionamentos culturais e hipnoses sociais, menos comprometidos com carreiras profissionais, prole, reputação pessoal, além de portarem o natural calor juvenil dos hormônios e do idealismo peculiar à sua faixa etária, fazem-se excelentes condutores da insatisfação geral, canais vivos da potência psíquica represada, de dezenas de milhões de pessoas que, no momento, se sentem vítimas de injustiças seculares, no tecido da organização sociopolítico-econômica brasileira.

 
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(BTA) – Você diria, então, que este movimento tem ou terá desdobramentos construtivos?
 
(EEA) – Sem dúvida alguma! Não só porque denota o amadurecimento da consciência político-social do povo brasileiro, mas também porque acabará provocando uma aceleração em certos vetores evolutivos, que se mostram mais refratários do que seria de se esperar, em terras brasileiras. A forma de se fazer política, no país, por exemplo, está sendo severamente contestada e deverá sofrer um impasse em algumas vertentes de seu “modus operandi”. As hipocrisias de homens e mulheres na vida pública alcançaram um nível de saturação inaceitável para milhões de jovens cabeças pensantes (muitas não tão jovens assim, no corpo físico – risos), que querem um Brasil melhor, mais justo, mais lúcido, mais feliz. Os jovens (em sua maioria) manifestantes estão de parabéns. Que cada vez mais utilizem as ferramentas da comunicação em rede, para fomentar o bem comum, além de expressar opiniões, sentimentos e valores de segmentos da sociedade, quanto da comunidade pátria como um todo, obviamente sem nunca descurar do empenho possível no sentido de alijar de seus trâmites democráticos as eclosões de violência e desrespeito a direitos civis constituídos. Afinal de contas, tal atitude atesta um total contrassenso: é pela melhoria do atendimento a direitos e necessidades básicos de todos que essas manifestações populares têm razão de ser e podem, assim, trazer benefícios para seus participantes, como para a comunidade inteira.
 
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NOTA DOS BISPOS DE SERGIPE SOBRE AS MANIFESTAÇÕES
Nos últimos dias, o nosso Brasil tem testemunhado manifestações históricas, que possuem um sentido positivo e louvável, já que exprimem o desejo do povo de expressar suas opiniões, seus descontentamentos e suas reivindicações. Isto é muito importante para a formação da democracia e para a construção de uma sociedade mais participativa e justa. É belo e nos enche de esperança ver tantos jovens empenhados em participar da discussão sobre os problemas e desafios do País.
No entanto, é preocupante que alguns se aproveitem desses eventos para praticar atos de violência e vandalismo, que desfiguram o objetivo legítimo dos protestos e denigrem a dignidade do povo brasileiro.
Assim sendo, a Igreja em Sergipe exorta os seus filhos e pede cordialmente a todas as pessoas de boa vontade que desejem legítima e democraticamente tomar parte dos protestos, a que não pratiquem atos de violência, vandalismo ou provocação aos policiais encarregados constitucionalmente da manutenção da ordem pública. Somente assim este momento ímpar da história da nossa Pátria terá um sentido louvável e positivo e será efetivamente aprovado pela totalidade do povo brasileiro.
Rogando ao Senhor Deus pela paz no nosso País e no nosso Estado de Sergipe, a todos abençoamos de coração.
Aracaju, 20 de junho de 2013
Dom José Palmeira Lessa
Dom Henrique Soares da Costa
Dom Mário Rino Sivieri
Dom Marco Eugênio Galrão Leite
 
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Nós evangélicos fizemos primeiro, só que de maneira pacífica
Com toda essa onde de protestos no Brasil, uma verdade precisa ser evidenciada. Contra fatos não existem argumentos! No último dia 5, em Brasília, evangélicos fizeram uma manifestação pacífica. Segundo a Polícia Militar, mais de 70 mil pessoas.
 
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SOMOS A FAVOR DE MANIFESTAÇÕES PACÍFICAS, BADERNA NÃO!
(Verdade Gospel.com)
 
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