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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

CELY VILHENA - Mulher de Minas 2010

Cely Vilhena

Poetas do Jornal Aldrava Cultural e Diretoria do InBrasCI-MG (Gabriel Bicalho, J.S.Ferreira, Andreia Leal e Donadon com Cely Vilhena)


Convidados



Filha de Cely declama seus versos



J.S.Ferreira, Cely Vilhena e Andreia Donadon Leal

Gabriel Bicalho entrega a Medalha Mulher de Minas 2010


Marzo, Angela Togeiro, J.S.Ferreira, Cely Vilhena, Gabriel Bicalho e Andreia Leal



CELY VILHENA - Mulher de Minas 2010


A Governadoria do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais de Minas Gerais outorgou a Medalha "Mulher de Minas 2010" à poetisa e acadêmica, CELY VILHENA DE MOURA FALABELLA, pela relevante atuação e destaque no campo cultural e literário de Minas Gerais, no último dia 20 de fevereiro de 2010, no Salão Verde do Automóvel Clube de Minas Gerais - Belo Horizonte.
A comemoração de seu aniversário contou com a presença ilustre de seus filhos, netos, noras, genros, amigos; do Presidente da Academia Mineira de Letras, Murilo Badaró, dos Membros da Academia Feminina Mineira de Letras, da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, da Academia de Letras do Brasil-Mariana e do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e autoridades de outros estados.
Em sua terceira edição, a "Medalha Mulher de Minas 2010" do InBrasCI-MG é a mais alta insígnia do Instituto destinada à intelectualidade, à produção da Mulher e destaque em diversas frentes, promovendo e destacando o estado de Minas Gerais no cenário cultural e literário brasileiro.
Natural de Conquista, Minas Gerais, Cely Vilhena cursou Neolatinas e Psicologia. Foi professora universitária e exerceu atividades na área de Recursos Humanos da Previdência Social.
Publicou Tempo Espera (Menção Especial do Prêmio Guararapes de Poesia da União Brasileira de Escritores e da Prefeitura de Jaboatão, Pernambuco); Conquista de Meus Amores - Romanceiro sobre sua terra, com prefácio de Stella Leonardos; Os Olhos de Aarão - História Poética de Belo Horizonte; Clara e Francisco de Assis e de Deus - Romanceiro (Prêmio Especial da União Brasileira de Escritores - 1995); Bárbara Eleodora - Romance, com o qual ilustrou sua posse no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, agraciado, em 2000 com o "Prêmio Jorge de Lima para Romanceiro", da Academia Carioca de Letras e União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro e Na Esteira do Tempo - Lírica (2002). Pertence ao Conselho Superior da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, é Presidente Emérita da Academia Feminina Mineira de Letras e Membro da União Brasileira dos Trovadores - seção Belo Horizonte. Ocupou o cargo de Vice-Presidente do Elos Internacional para a América do Sul, foi condecorada com a Medalha de Prata Santos Dumont e recebeu Diploma de Mérito Artístico Rômulo Paes, da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Em entrevista concedida ao escritor e Membro da Academia Mineira de Letras, o saudoso José Afrânio Moreira Duarte, no Jornal Diário da Tarde, em 06/01/2001; o jornalista pergunta à Cely Vilhena se a poesia é necessária. Para a poetisa a poesia " sim, e muito! O homem é um ser que aspira a elevação do espírito e o conhecimento das essencialidades. A natureza e sua exuberância de formas, de sons, de elementos formados pelo princípio básico da terra, fogo, água e ar é de uma infinitude de convocações à beleza e ao mistério que invocam sua sensibilidade e o fazem indagar a si mesmo de onde provêm tantas e tão altas maravilhas e ele busca sua significação. E, ao buscá-la, se envolve em maravilhamentos e se entrega a fabulações e sonhos - por isso canta!
A poesia é a resposta do ser e da estupefação de seu olhar à magnitude da vida que esplende em seus arcanos, do micromilimétrico ao macrocosmo. Integrado à criação, o Homem sabe que recebeu a melhor parte, que é o inclinar-se sobre o visível e incorporá-lo, sondando o invisível que supõe possa sustentá-lo e, nesse introjetar-se, se revela poeta e desvelador do invólucro das coisas, na ânsia de conhecer-lhes o amigo para melhor compreender a si mesmo e ao outro - o irmão formado do mesmo barro e do mesmo sopro de vida. Só a poesia o leva a perquirir o inominado e colocar em palavras a estupefação de saber-se inserido no fulcro abissal da criação e receber, de um poder mais alto, a graça de nomeá-lo"... (In: Na Esteira do Tempo - Lírica - Cely Vilhena- 2002)