Walnir Lima Almeida
(DES) GOVERNANTES, O AEDES AEGYPTES PODERÁ
PÉGÁ-LOS
Quando tomamos conhecimento das tardias ações dos (des) governantes,
em todos os níveis, em combater, mais
uma vez, a incontrolável proliferação do mosquito AEDES AEGYPTIS em todo território nacional, que agora demonstra
alguns dos seus efeitos maléficos à vida humana ( outros ainda estão por vir),
certamente é que houve um total descaso pelas ações preventivas que poderiam
evitar que chegássemos a esse estado de calamidade na saúde pública.
As autoridades sempre apresentaram vários argumentos em suas propagandas para que tal mosquito fosse combatido. Porém, a
propaganda oficial, sempre deu como enfoque principal a falta de cuidados domésticos com a água
parada em recipientes.
Milhões de reais foram gastos com as empresas de propaganda,
instruindo a população para que fossem eliminados os locais domésticos possível de acúmulo d´água.
Mas nunca se viu propaganda exigindo dos responsáveis pela
administração dos cemitérios fazerem vistoria nos jazigos com os seus
recipientes de ornamentação que também acumulam água.. Não se viu propaganda de
ação nos jardins públicos aonde existem plantas que se tornam
criadoros desse mosquito. Não se viu
qualquer enfoque sobre as poças d´água nos grandes centros urbanos
etc...
A propaganda mentirosa, muito ao gosto dos atuais (des) governantes,
sempre esconderam a falências dos órgãos
responsáveis pela saúde pública, o que está propiciando o surgimento de tantas
doenças, em surtos quase epidêmicos,
afetando a população por todos os quadrantes do território nacional.
Com esse quadro gravíssimo com o surgimento da MICROCEFALIA, em todas as camadas
sociais, os governantes ainda procuram argumentos, para se isentarem de culpa,
pela PROPORÇÃO QUE TAL EPIDEMIA TOMOU, continuam a fazer declarações mentirosas e
demagógicas e sempre transferindo ao povo a culpa e a responsabilidade pelo surgimento dessa e de
outras doenças.
Essa mobilização midiática, de convocar a todos a terem mais
cuidados com os reservatórios residenciais de acúmulo d´água, é a mesma que se repete por dezenas
de anos, e que jamais teve efeito
positivo.
O dever de casa que as autoridades responsáveis pela saúde
pública, de muito deixou de fazer, é a prevenção. Outrora, principalmente nas
grandes cidades, a mobilização contra os possíveis locais que possibilitassem a se tornarem criadores do aedes aegyptis,
eram submetidos à pulverização de agente químico que destruía as lavras desse
agente de transmissão de doenças. Nada nesse sentido é feito há muito tempo.
Sabemos que existem várias de doenças tropicais que são nocivas ao homem da floresta. Como essas
doenças ainda não chegaram aos grandes centros populosos, os (des) governantes
nunca se mobilizaram para desenvolverem qualquer tipo de ação preventiva para
tais males. Se não chega na cidade grande, não é problema, certamente assim
pensam os nossos irresponsáveis administradores
em seus palácios
Porém, o aedes aegyptis, fugiu do seu habitat natural e
invadiu as grandes cidades. Provavelmente, outros agentes nocivos chegarão às
cidades grandes, o que se torna um grande perigo para os da elite social. Porém
somente serão tomadas as providências cabíveis, assim espero, se esses vetores
patológicos deixarem de estar circunscritos nas entranhas do nosso país, certamente providência serão tomada. Mais enquanto tal
não acontece, que o povo da floresta morra em paz, assim desejam os (des)
governantes.
As providências que querem, tardiamente, colocar em prática para combater os causadores
de tantas doenças , se deriva que esses
mosquitos atacam qualquer cidadão e em
qualquer lugar, até mesmo os que moram nos palácios, razão pela qual se tornou o inimigo numero um da sociedade.
Não que essa preocupação fosse direcionada aos moradores das
comunidades urbanas carentes de todas condições de saúde pública, pelo contrário,
todas as ações são voltadas para proteger a elite. Pois, se tal mosquito somente
atingisse as camadas mais pobres, que vivem abandonadas pelos poderes públicos, certamente,
em seus guetos, não haveria tanta preocupação com o destino dessas pessoas.
Mais uma vez tomamos conhecimento como usam de um problema
grave, para se autopromoverem. São os mesmos discursos vazios, sem nenhum
objetivo concreto, que somente serve para manter o povo iludido com esses
péssimos (des)governantes.
ATENÇÃO (DES)
GOVERNANTES.
O AEDES AEGYPTIS PODERÁ PEGÁ-LOS